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Mostrando postagens com o rótulo Indígenas

Brigada indígena voluntária combate incêndios sem apoio de autoridades no Pará

Vista aérea da destruição na aldeia Kateiokuare - FOTO:  Raimundo Paccó/Agência Pública Por Allan Bordallo | Edição: Mariama Correia   O som de sirene toca no celular de um indígena da aldeia Kyikatejê (“povo do rio acima” na língua Timbira). É o sinal oficial para reunir a brigada indígena voluntária, composta por homens do povo Gavião das 30 aldeias instaladas no território. A reportagem da  Agência Pública  chegou ao território, que fica no município de Bom Jesus do Tocantins, no Pará, no dia 25 de setembro, quando os focos de incêndio haviam atingido seu ápice. Uma força-tarefa composta por integrantes do IBAMA, da Defesa Civil, do Exército Brasileiro e do Corpo de Bombeiros foi montada para combater as chamas, mas só atuou no território por cerca de uma semana, quando foi deslocada para outras áreas do estado. Restou aos indígenas a missão de combater o fogo. Os incêndios na Terra Indígena (TI) Mãe Maria ocorrem todos os anos, a partir de julho, quando o te...

Roraima lidera assassinatos de indígenas com 47 mortes, diz relatório do Cimi

Eloy Terena/Instagram No primeiro ano do governo Lula, além de Roraima, MS e Amazonas somam 79 assassinatos de indígenas Por Leandro Barbosa | Edição: Thiago Domenici Agência Pública Entre os dias 13 e 14 de julho, em Douradina, cidade que fica aproximadamente a 3h de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul (MS), indígenas Guarani-Kaiowá, da Terra Indígena (TI) Panambi – Lagoa Rica, retomaram parte de seu território ancestral que estava ocupado pela monocultura. O revide de fazendeiros da região foi imediato. Jagunços em caminhonetes pretas cercaram a retomada e começaram a atirar. No mesmo fim de semana, na cidade vizinha, Caarapó, outra retomada também foi atacada a tiros. Os ataques culminaram em ao menos duas pessoas baleadas, entre elas um cacique de 52 anos, além de uma liderança religiosa agredida nos braços e pernas e outros feridos. Por que isso importa? Esses dados evidenciam a grave situação de violência e violações de direitos enfrentada pelos povos indígenas no Brasil....

Novo livro da Pró-Índio conta como as crianças indígenas vivenciam a pandemia de Covid-19

O que as crianças indígenas têm a nos dizer sobre a pandemia da Covid-19? Com o avanço e prolongamento da pandemia no Brasil, a Comissão Pró-índio de São Paulo, junto com professores e lideranças indígenas, procurou ouvir as crianças da Terra Indígena Piaçaguera sobre esse período, e reuniu os relatos em sua nova publicação: “ Coronavírus é um bichinho que deixa doente ”. O livro reúne depoimentos de 38 crianças e adolescentes, com idades entre 4 e 15 anos, da terra indígena localizada no município de Peruíbe, litoral sul do Estado de São Paulo. Para garantir a prevenção ao vírus, os depoimentos foram todos coletados virtualmente, com a colaboração de professoras(es) e lideranças, ao longo de dois meses. “Nós professores, que ficamos com eles uma boa parte do tempo, que conhecemos cada um deles, até a gente ficou surpreso com as respostas. Foi muito gratificante esse trabalho”, revela Lilian Gomes, da Aldeia Piaçaguera, uma das colaboradoras do livro. Em breves relatos, as crianças com...