Eloy Terena/Instagram No primeiro ano do governo Lula, além de Roraima, MS e Amazonas somam 79 assassinatos de indígenas Por Leandro Barbosa | Edição: Thiago Domenici Agência Pública Entre os dias 13 e 14 de julho, em Douradina, cidade que fica aproximadamente a 3h de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul (MS), indígenas Guarani-Kaiowá, da Terra Indígena (TI) Panambi – Lagoa Rica, retomaram parte de seu território ancestral que estava ocupado pela monocultura. O revide de fazendeiros da região foi imediato. Jagunços em caminhonetes pretas cercaram a retomada e começaram a atirar. No mesmo fim de semana, na cidade vizinha, Caarapó, outra retomada também foi atacada a tiros. Os ataques culminaram em ao menos duas pessoas baleadas, entre elas um cacique de 52 anos, além de uma liderança religiosa agredida nos braços e pernas e outros feridos. Por que isso importa? Esses dados evidenciam a grave situação de violência e violações de direitos enfrentada pelos povos indígenas no Brasil.
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