“Da última vez em que trouxeram um bebê para a cerimônia ele não parava de sorrir. Gargalhava gostoso e esticava o braço para tentar tocar nos anjos e espíritos em volta”, contava Reginaldo Agostinho à Patrícia Paiva Carmelo, enquanto ela acomodava Gabriela – sua filha de quatro meses – no carrinho de bebê. Estavam na parte interior do galpão em que aconteceria a cerimônia minutos depois. A cerimônia, aliás, deveria ter começado – estava marcada para 11 horas –, mas alguns membros haviam se atrasado por conta de afazeres pessoais. Sentado sobre uma das paredes laterais, Agostinho relembrava cerimônias anteriores. Ele frequenta o grupo Céu de Juréia há dois anos. Conheceu o ritual numa viagem a Manaus, há dez anos, por meio de uma amiga que freqüentava, junto com ele, a Igreja Messiânica. Ela o chamou para uma visita. O galpão onde seria realizado o encontro fica na estrada do Lontra, na zona rural de Peruíbe, no litoral sul de São Paulo. Para alcançar o lugar onde celulares nã
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