Vista aérea da destruição na aldeia Kateiokuare - FOTO: Raimundo Paccó/Agência Pública Por Allan Bordallo | Edição: Mariama Correia O som de sirene toca no celular de um indígena da aldeia Kyikatejê (“povo do rio acima” na língua Timbira). É o sinal oficial para reunir a brigada indígena voluntária, composta por homens do povo Gavião das 30 aldeias instaladas no território. A reportagem da Agência Pública chegou ao território, que fica no município de Bom Jesus do Tocantins, no Pará, no dia 25 de setembro, quando os focos de incêndio haviam atingido seu ápice. Uma força-tarefa composta por integrantes do IBAMA, da Defesa Civil, do Exército Brasileiro e do Corpo de Bombeiros foi montada para combater as chamas, mas só atuou no território por cerca de uma semana, quando foi deslocada para outras áreas do estado. Restou aos indígenas a missão de combater o fogo. Os incêndios na Terra Indígena (TI) Mãe Maria ocorrem todos os anos, a partir de julho, quando o te...
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