Vírus da Juréia pode dizimar Peruíbe - Parte III
A ARTE RUPESTRE Em uma certa expedição, realizada no ano de 1947, um grupo de cinco integrantes resolveu andar na crista da Serra dos Itatins. O local era ainda mais preservado do que é hoje. Lá em cima, a visão geral era indescritível, pois a imensidão verde fazia com que os olhos sorrissem, com os diversos tons de cores variadas. O azul do céu era tão límpido quanto uma gota de orvalho secando ao sol nascente em uma mata distante. O ar puro enchia os pulmões e revigorava a alma daqueles que estivessem ali, naquela data, pois aquele dia era especial. E muito! A riqueza mineral e a farta biodiversidade criaram o ambiente propício para que diversos microrganismos se desenvolvessem somente naquele lugar. Alguns deles tiveram êxito e são associados à pequenos vegetais endêmicos ou encrustados em rochas, embebidos por pequenos filetes de água e luz. Foi então que um dos integrantes resolveu procurar água para beber. Ao entrar em uma gruta, escondido em um dos flancos das serra